Estudo analisou as práticas do Grupo de Trabalho e Humanização e seu impacto no atendimento hospitalar
O Grupo de Trabalho e Humanização (GTH) da Santa Casa de Fernandópolis foi tema de uma pesquisa apresentada no Congresso de Educação, Ciências e Tecnologia da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). O estudo, intitulado “Uma análise antropológica das práticas do Grupo de Trabalho e Humanização da Santa Casa de Fernandópolis”, foi conduzido pelas alunas de Enfermagem Elisa Catanozi e Maria Eduarda Portella, sob orientação do professor Augusto Martins de Jesus.
A pesquisa analisou como as diretrizes da Política Nacional de Humanização são aplicadas na Santa Casa e o impacto dessas ações na qualidade do atendimento. Entre os projetos desenvolvidos pelo GTH estão:
- Bebê a Bordo: orientação às gestantes sobre parto e procedimentos hospitalares para promover conforto e segurança;
- Visita do Irmãozinho: permite que crianças visitem irmãos recém-nascidos, fortalecendo laços familiares;
- Carimbo da Vida: celebração simbólica com carimbo da placenta para marcar o início da maternidade ou paternidade;
- Fisioterapia 24 horas na UTI: acelera a recuperação dos pacientes com atendimento ininterrupto;
- Eu Mobilizo: incentiva a mobilização precoce de pacientes internados, reduzindo o tempo de internação;
- Melhorias na ambiência: adaptações no centro obstétrico para torná-lo mais acolhedor e empático.
O estudo, desenvolvido no âmbito da disciplina Abordagem Antropológica de Saúde e Doença do curso de Enfermagem, demonstrou benefícios diretos tanto para os pacientes quanto para os profissionais, além de apresentar potencial para ser replicado em outras instituições de saúde com demandas semelhantes.